Novos instrumentos podem manipular tecidos frágeis sem danificá-los.
No futuro, eles podem ser usados em microcirurgias, segundo cientistas.

Imagine um robô com um tentáculo tão minúsculo e com movimentos tão precisos a ponto de conseguir agarrar uma formiga sem machucar o inseto. Ou envolver um ovo de peixe sem danificá-lo. Pois cientistas de uma universidade americana desenvolveram uma técnica para produzir esses microtentáculos robóticos que, no futuro, podem ter uma aplicação importante na medicina.
O grau de precisão de seu movimento, seu tamanho minúsculo e a delicada força exercida pelos microtentáculos são ideais para a realização de microcirurgias.
Segundo os autores da descoberta, que foi publicada nesta quinta-feira (11) na revista “Scientific Reports”, uma possibilidade é usá-los em cirurgias minimamente invasivas que acessam o local que deve ser operado por meio dos vasos sanguíneos.
A nova técnica, criada por pesquisadores da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos, permitiu a construção de microtubos longos e finos, altamente deformáveis e capazes de se movimentar em várias direções.
