O dia 08 de março celebra o Dia Internacional da Mulher, e como em toda parte do mundo, há muitos motivos para reverenciá-las. E na Medicina Veterinária isso também acontece, pois cada vez mais as mulheres têm se destacado em ambientes que no passado eram preferencialmente masculinos. Uma dessas constatações se dá por meio de divulgação do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), mostrando que hoje o Brasil conta com 111.086 médicos-veterinários atuantes no Sistema Conselho Federal e Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs), sendo que desse total, 57.270 são homens (51,55%) e 53.816 são mulheres (48,45%).
E entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro é o que possui atualmente maior número proporcional de mulheres médicas veterinárias, totalizando 5.830, o que representa 60% de todos os profissionais do estado. Em contrapartida, o estado do Acre tem o menor número proporcional de mulheres médicas veterinárias: 28,63% das profissionais do estado.
O destaque das médicas-veterinárias acontece nas diversas áreas de atuação, tanto que hoje é possível ter representantes femininas na área de animais selvagens, patologia clínica e zootecnia, por exemplo, assumindo cargos de liderança e também desenvolvendo atividades que antes eram mais comuns aos homens, como o manejo de grandes animais.
Um exemplo é Temple Gardin, zootecnista, que na década de 80, enfrentou qualquer preconceito existente contra a mulher na produção de bovinos e fez um estudo do reflexo do comportamento de grandes animais voltado à parte de manejo de bovinos, o que acarretou em mudança na parte de instalações de manejo de grandes animais em fazendas e abatedouros no mundo.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do CFMV)