A leishmaniose é uma doença infecciosa grave, causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos — popularmente conhecidos como “mosquitos-palha”. Ela atinge animais e seres humanos, sendo considerada uma zoonose de grande relevância em saúde pública no Brasil e em diversas regiões tropicais do mundo.
🐾 Em cães, a leishmaniose visceral canina (LVC) é a forma mais comum, e seus sintomas nem sempre são visíveis nas fases iniciais. Os sinais clínicos incluem:
• Emagrecimento progressivo
• Lesões de pele e queda de pelos
• Crescimento exagerado das unhas
• Aumento dos linfonodos • Problemas renais e oculares

👩⚕️ Diagnóstico, tratamento e prevenção
O diagnóstico exige exames laboratoriais específicos, e o tratamento pode controlar os sintomas, embora não haja cura definitiva para os cães. A prevenção envolve o uso de coleiras repelentes, vacinação, controle ambiental e exames regulares, principalmente em áreas endêmicas.
🦟Situação atual em São Paulo
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2025 o estado de São Paulo já registrou 26 casos de leishmaniose visceral, com destaque para a região noroeste, que concentra 12 desses casos — quase metade do total. A região é considerada endêmica, com recorrência constante da doença.
A Secretaria confirmou a segunda morte por leishmaniose visceral no estado neste ano. A vítima residia em Andradina (SP), cidade que lidera o número de casos com três registros em 2025. A outra morte ocorreu em Santa Mercedes, na região de Presidente Prudente.
🏡 A prevenção é o melhor caminho
O uso de coleiras repelentes, vacinas específicas, controle ambiental e exames periódicos em regiões endêmicas são estratégias indispensáveis para proteger os pets e suas famílias.
💬 Falar sobre leishmaniose é também reforçar a importância da medicina veterinária preventiva, da educação em saúde pública e da responsabilidade compartilhada entre profissionais, tutores e o poder público.